quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Poesia - DO INFERNO AO CÉU



DO INFERNO AO CÉU

Tu que voas passarinho
Nestas águas tão serenas
Voa com amor
Para aliviar a minha dor
Derramas então
A água da felicidade
Quando vem a dor
Parece um furacão
Onde se ver muita gente
Passando fome a temer
A esta corja “que nem arrocha
Nem afrouxa”
Ontem fazia concurso
Quem tinha 1º grau
Hoje forte como um urso
Quem tem 2º grau
Amanhã só com faculdade
Isto é um absurdo
É uma grande fatalidade
Não sou sego nem surdo!
 # Fredson Nascimento em 1999 #

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Poesia - SAUDADE



SAUDADE

A cada momento que passamos
Tentei amar e curtir
Lembro muito bem o que falamos
E que a todo momento eu senti

Agora só me resta lembrança
Quero te ver amor
Não me deixe sem esperança
Me faz sentir uma grande dor

Estou com saudade de você
A me acariciar,
A me arrancar suspiros;
E sempre te desejar

Estou com muita saudade
E a cada momento
Tu és o sal do meu viver
A minha felicidade.
    # Fredson Nascimento #

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A GOTA



A GOTA

A gota cai e sai
            cai
A gota          sai
            cai e sai
Gotículas a voar
Ao voar gotículas
Gotículas caindo
                cai
                    indo
A molhar.

# Fredson Nascimento em 2000 #

domingo, 27 de janeiro de 2013

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Poesia - GOODBYE



GOODBYE

Tentei te desenhar
De várias formas
E não consegui
É duro imaginar,
Que só neste poema
Consegui nos distinguir
Estou longe de ti
Estou mesmo longe de mim
Você com este jeito
Meigo e de sorriso
Não vi o tamanho perigo
Da flecha que cravaria em meu peito
Lágrimas rolam do peito
De olhar zero
Sabendo que perdi
O que eu mais quero
Só me resta um adeus
Para sempre não sei
A estes olhares seus
A estes lábios que não mais terei
Um adeus a esta pele de cetim
A este jeito meigo de ser
A tudo que poderíamos passar
É triste dizer “é o fim”.
        # Fredson Nascimento 1999 #

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Poesia - SERPENTE



SERPENTE

Oh! Serpente
Com seu olha ardente
Depois do bote
Me rende
Com seu veneno infalível
Me deixa a contorcer de dor
Seu olhar e incrível
Tem o poder
Depois de tragar este
Me sinto terrível
terrivelmente sem saber,
Sem saber o que fazer.
  # Fredson Nascimento em 1998 #